terça-feira, 22 de junho de 2010

Morte e moda na Copa do Mundo da FIFA ( como se tivesse outra)

Raymond Domenech, que além de mal educado ainda tem o cabelo mais mal cuidado da copa, seria premiado por sua falta de qualidade técnica, tática e de bons modos, com uma guilhotinada debaixo dos Arcos do Triunfo na França de outrora.

Por falar em cabelos, a metrosexualidade tomou conta do mundo. Achei que essa de homem se encher de creminho, pastinha, depilação, fosse uma vicissitude do Rio de Janeiro, atual capital gay da Terra. Mas não. Essa copa é um show de cortes, estilo, tranças, sombrancelhas feitas e creme depilatório. Ahhh..Saudades do Sócrates, que só pensava em jogar bola e lavar a barba com sabão de coco.

E por falar em decapitação, aquele jogador da Nigéria que foi explulso está sendo ameaçado de morte. É triste quando se confunde um esporte, um show, com qualquer coisa além disso. Mais triste ainda deve ser morar num lugar que quer te matar porque ganhou um cartão vermelho. E, se a mania dos nigerianos em ameaçar e , eventualmente, levar às vias de fato assassinatos por conta de má performance nessa copa, o comitê internacional da FIFA pode preparar um batalhão para proteger o time todo na chegada a sua terra natal, porque vai ser uma chacina.

Depois os cínicos disfarçados de puristas criticam esses afro descendentes de cor preta que, sábiamente, se naturalizam holandeses, franceses, poloneses.

Voltando a falar de Europa, um dos grandes momentos da Copa foi a bola acariciando o corpo de Cristiano Ronaldo. Fez um carinho nas costas, deu um chamego na nuca e se jogou à seus pés, convidando o metrocraque a fazer aquilo que toda bola, vagabunda que é, adora, levar um chute. Acabou longe, atracada com as redes, dolorida e feliz

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